Continuamos a correr, cada dia, cada instante da nossa vida...
Mas, o que acontece se nos esquecemos da meta que queremos alcançar? Se nos confundimos pelo caminho, ou, iludidos, vamos criando novas «metas», sem pensar nesse bem supremo, Jesus Cristo, meta inicial da nossa caminhada de fé e de vida?
E se formos perdendo as forças, ou, cansados pela vida, vamos perdendo o fulgor da caminhada, ficando a olhar para trás constantemente, presos a um passado que quase nos faz caminhar ao contrário?
Faz-nos bem, então, lembrar o que diz São Paulo aos Filipenses: «esquecendo o que fica para trás, lançar-me para a frente, continuar a correr para a meta...»
E olhar sempre com renovada esperança para o que nos espera, para o que vamos encontrando nesta mesma corrida, à medida que vamos passando pela vida... Sem aquele olhar e atitude derrotista de quem, esquecendo mesmo a meta, fica parado a olhar para o percurso já percorrido, e ainda mais para as quedas que tantas vezes vão fazendo parte desta «corrida»...
É preciso ouvir aquela voz interior, a cada dia, que diz: «olhai: vou realizar uma coisa nova, que já começa a aparecer; não a vedes?», como o Senhor Deus lembrava pelo profeta Isaías... Mas, como poderemos descobrir essa novidade diária, se continuamos a olhar com olhos pessimistas e cansados, já derrotados, mesmo antes de recomeçar a correr?
Ou, se pelo caminho, nos vamos preocupando mais em arranjar pretextos para condenar os outros, para apontar o dedo e lançar pedras contra os que vão caindo, em quedas reais, esquecendo as nossas próprias quedas e o esforço, esse mais proveitoso, do levantar de novo e recomeçar a «corrida»?
Ajuda para esta semana: procurar, durante este tempo, não fazer da crítica a «pedra» que diariamente atiramos, procurando mais perdoar e tentar compreender do que condenar...
E encontrar na novidade de cada dia, razões de esperança e forças para continuar...
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