A nós, ao olharmos as nossas vidas, tudo nos parece tão relativo, tão sem gravidade. Apenas nos outros está a maldade, as más intenções, os maus desejos. Em nós, o mal é tão pequeno, ao passo que nos outros ele cresce sempre até ser imperdoável...
A pergunta de Jesus deixa-nos a pensar: não pergunta qual dos dois foi mais perdoado, mas sim, «qual deles ficará mais seu amigo?». Porque do perdão nasce não o medo da condenação, não o terror do castigo, como poderia fazer supor a história de David, mas sim essa gratidão feita amizade, feita relação para com Aquele que perdoa, gratidão feita amor, pela nova oportunidade que nos é dada, esse «vai em paz» de Jesus àquela mulher e a cada um de nós...
E a certeza de que a fé salva é dada pelo Senhor, mas também por São Paulo que nos apresenta um bom objectivo: «vivo animado pela fé no Filho de Deus, que me amou e Se entregou por mim».
E que bom seria se, com toda a verdade, não apenas das palavras, mas sim de toda uma forma de viver o dia-a-dia, também nós disséssemos como o Apóstolo: «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim.» Isso sim, é verdadeiramente ser cristão...
Que o Senhor a todos abençoe...
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