Afinal, o que nos poderá separar de algo que se torna a essência da nossa própria vida? O que nos separará do bater do nosso próprio coração, não apenas aqui, mas um bater que ecoa já na e para a eternidade?
Afinal, S. Paulo perguntava-se isso mesmo: «quem poderá separar-nos do amor de Cristo?»... Apenas nós o poderemos afastar, recusar, não o aceitar... e mesmo assim ele continuará lá, como oferta para a nossa vida, como proximidade que apenas temos de aceitar...
E este amor é tão mais valioso do que todos os bens materiais que este mundo possa oferecer e que tanto nos preocupam... E já o profeta Isaías o lembrava, ao perguntar: «porque gastais o vosso dinheiro naquilo que não alimenta e o vosso trabalho naquilo que não sacia?»...
E, às multidões que O seguem, Jesus oferece não apenas o pão que se multiplica milagrosamente, dos parcos cinco pães e dois peixes que os discípulos possuiam, mas um Pão que alimenta e sacia, que é Ele mesmo, uma Palavra que dá vida e que todos escutavam maravilhados...
E a ordem dada aos discípulos é renovada também hoje: «dai-lhes vós de comer». Para que façamos da Eucaristia esse degustar da Palavra anunciada e o saciar-nos do Alimento de Vida Eterna, que è o próprio Jesus que nos congrega, hoje não em multidão anónima, mas em comunidade cristã...
Que o Senhor a todos abençoe...
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