terça-feira, 12 de abril de 2011

Sinais da Palavra Quinta-feira Santa

Já não é mais a carne e o sangue dos cordeiros que o povo de Israel oferecia todos os anos, recordando a Páscoa Judaica, cumprindo o mandamento dado a Moisés e a Aarão. Já não é um sacrifício novo todos os anos, celebrado em memória dessa libertação do Egipto.
Mas, como lembra São Paulo, escrevendo à comunidade cristã de Corinto, é o que recebemos do Senhor Jesus que celebramos. E não apenas recordamos, mas celebramos verdadeiramente o que o Senhor realizou, «na noite em que ia ser entregue».
E, sempre que o fazemos, sempre que cumprimos o «fazei isto em memória de Mim», participamos também nós nessa entrega que Jesus faz de Si mesmo a todos os seus discípulos. E é o Seu Corpo e o Seu Sangue que agora recebemos, como memorial perene. E é o único e verdadeiro sacríficio, o da nova e eterna Aliança, do Cordeiro Pascal que celebramos. E, como nos lembra o Apóstolo, «todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha»...
E, porque Ele nos ama até ao fim, no decorrer dessa ceia memorável, deixou-nos o exemplo a seguir: o Mestre que se faz servo, que nos ensina a servir na humildade e na entrega total, de quem «lava os pés» aos seus irmãos, de quem ama como Ele nos ama...

Recebamos, também nós, esse Amor que se faz entrega no Seu Corpo e no Seu Sangue...

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