Quando todos tomamos a morte como certa e a vamos sentindo mais próxima a cada dia, ao passar do tempo, só a nossa esperança na ressurreição e na vida sem fim nos pode confortar e encorajar...
Mas, a nossa esperança não é infundada, nem pode ser esquecida, em especial nos momentos em que somos confrontados com a morte dos que nos são mais próximos. E como nos confortam as lágrimas humanas de um Jesus emocionado com a morte do seu amigo Lázaro, com o sofrimento das suas irmãs Marta e Maria, que lhe repetem: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido»...
Mas, como devemos procurar o conforto das suas palavras, a certeza de vida que delas também nós poderemos retirar: «Eu sou a ressurreição e a vida”. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido viverá: e todo aquele que vive e acredita em Mim, nunca morrerá.»
Porque, como lembrava o apóstolo Paulo, «Ele também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós». Esse mesmo espírito que Deus nos prometera na profecia de Ezequiel, ao dizer: «Infundirei em vós o meu espírito e revivereis».
Portanto, é para a Vida que caminhamos, não para a morte. Porque é Jesus, o Senhor da Vida, que, como a Lázaro, nos chama para a vida eterna e nos convida a viver nessa imensa esperança...
Com Cristo, caminhemos rumo à Páscoa...
Um desafio que nos deixa a palavra, esta semana: Reaprender a esperança e tomar atitudes de vida, não de morte. Refazer algo na nossa vida e lutar por aquilo em que acreditamos.
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