Jesus disse-lhes: «A paz esteja convosco»...
Também nós recebemos a paz do Senhor ressuscitado, do Cristo vivo que vem para dissipar os nossos medos, que vem fortalecer a nossa fé e convidar-nos a descobrir que é Ele essa presença invísivel de serenidade e alegria...
Mas, como é importante que a nossa fé seja renovada, encontre nova força na ressurreição do Senhor, afinal, na nossa própria passagem da morte à vida, da nossa própria vitória sobre a morte em Cristo Jesus. E não sejamos incrédulos, sempre à procura de provas que possamos tocar e sentir, quando as mais verdadeiras estão mesmo à nossa frente, como o próprio Senhor que nos diz: «não sejas incrédulo, mas crente»...
Um crente que, como nos lembra São Pedro, faz parte de uma Igreja onde «sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, acreditais n’Ele»... Uma Igreja que não tem medo de viver a sua alegria, numa esperança inabalável...
Mas, uma Igreja que tem tanto para aprender com a comunidade primitiva de que nos fala os Actos dos Apóstolos. Na participação plena e consciente na Eucaristia e na formação cristã, quando diz: «eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações». Na verdadeira caridade e no sentido de serem verdadeiras famílias, ao afirmar: «viviam unidos e tinham tudo em comum»...
E como em Cristo vivo e no meio de nós tem mais sentido chamarmo-nos «irmãos»...
Aleluia! Alegremo-nos em Cristo vivo e presente no meio de nós...
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