Afinal, somos convidados pelo Senhor a ser sal e a ser luz...
Mas, como ser sal, se vivemos a nossa vida na rotina do dia-a-dia, sem qualquer sabor para nós e para os outros, deixando-nos levar pelas correntes, sem escolhas, sem caminhos certos, sem um rumo?
Salgar a nossa vida, ou melhor, ser sal é espalhar a nossa volta o bom sabor de quem vive em Cristo e se deixa guiar por Ele, de quem testemunha esse imenso «sabor» que traz em si, partilhando-o...
E como ser luz, se não a deixamos brilhar em nós, se nos afastamos dela, se continuamos a preferir as certezas de trevas que não nos incomodam aparentemente, que nos deixam aquietados em falsas verdades e modos de vida incertos e sem compromissos, sem que a nada nos obriguem?
«Brilhe a vossa luz, diante dos homens, para que vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus», dizia o Senhor no evangelho. E Isaías dava-nos conselhos muito práticos para a pôr a brilhar: «reparte o teu pão com o faminto, dá pousada aos pobres sem abrigo, leva roupa ao que não tem que vestir e não voltes as costas ao teu semelhante»...
Afinal, como lembrava São Paulo, não é necessária uma grande inteligência humana para compreender tudo isto, basta a vontade de quem o quer seguir, deixando-se guiar pelo Espírito de Amor...
Que o Senhor a todos abençoe...
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