quinta-feira, 4 de abril de 2013

Sinais da Palavra C II Domingo de Páscoa

«Estive morto»... Morto em tantas atitudes sem esperança, em tantos homens e mulheres que vivem como se o amanhã não existisse, para quem a vida se encaminha a cada dia, fatalmente, para o vazio da morte, para a desgraça da cova, sem mais nada que acreditar... Morto num mundo que nada mais consegue ver do que as lutas diárias pelo poder, pela riqueza... Morto num mundo onde o ter é imperativo, onde se passa por cima de tudo e de todos para se alcançar o vazio de quem nada tem como seguro, como certo, excepto essa mesma tirana morte que atemoriza... «Mas eis-Me vivo pelos séculos dos séculos»... Esta certeza que o mundo de hoje tem de compreender: Jesus está vivo! Ressuscitou! E a sua ressurreição é a nossa própria passagem da morte à vida, é a certeza de também nós vivermos com Ele toda a eternidade, de também nós ressuscitarmos. Não sejamos incrédulos, mas crentes, como o Senhor disse a Tomé. Mesmo sem termos visto, é preciso acreditar na Ressurreição, neste Senhor vivo e ressuscitado que caminha connosco pela vida, que nos acompanha e vem até aos nossos dias trazendo a sua paz, entrando nos nossos corações fechados pelos medos diários e dando-nos a força do Espírito, para que também nós sejamos suas testemunhas e O anunciemos com alegria... Aleluia! Alegremo-nos em Cristo vivo e presente no meio de nós...

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