terça-feira, 30 de abril de 2013
Sinais da Palavra C Domingo de Páscoa 6
«Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós», dizia-nos Jesus no evangelho.
E os cristãos não podem desanimar com esta partida do Senhor, com este anúncio da realidade da Ascensão do Senhor que se aproxima. Porque desde logo fica feita a promessa de que Ele voltará, bem como a promessa do envio do Espírito Santo: «o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse».
Então, os cristãos assim fortalecidos recebem do Senhor o dom da paz, quando nos diz: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração».
E assim, eles participam na construção daquela Igreja que vence os problemas que surgem no seu seio, hoje como outrora, como ouvíamos nos Actos dos Apóstolos, com a resolução das divisões entre judeus e gentios, pela intervenção dos Apóstolos, transmitida por Paulo e Barnabé…
E querem ser a imagem daquela Igreja triunfante apresentada pelo livro do Apocalipse, fundada sobre o alicerce dos Apóstolos e que «não precisa da luz do sol nem da lua, porque a glória de Deus a ilumina e a sua lâmpada é o Cordeiro»…
Aleluia! Alegremo-nos em Cristo vivo e presente no meio de nós...
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Sinais da Palavra C Domingo de Páscoa 5
Jesus começa a preparar os seus discípulos para a realidade da Ascensão, da sua subida aos Céus…
Diz-lhes: «Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco».
Mas, na certeza da sua presença para sempre nos seus discípulos reunidos em comunidade, Jesus deixa-lhes um mandamento a cumprir, uma espécie de herança que os distinguirá dos demais: «Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros».
Porque se o Mestre, Jesus, veio-nos amar sem medida, veio-nos também ensinar a força do amar, deste aprender com Ele a viver no amor para também nós alcançarmos a sua glória.
E como nos enche de esperança a imagem final, não de destruição, mas de renovação, proposta pelo livro do Apocalipse: «Ele enxugará todas as lágrimas dos seus olhos; nunca mais haverá morte nem luto, nem gemidos nem dor, porque o mundo antigo desapareceu»…
E que a Igreja de hoje vá crescendo nesta esperança, à imagem das primitivas comunidades cristãs fortalecidas pela palavra e acção de Paulo e Barnabé.
Porque em Jesus ressuscitado estará sempre a nossa força…
Aleluia! Alegremo-nos em Cristo vivo e presente no meio de nós...
terça-feira, 16 de abril de 2013
Sinais da Palavra C Domingo de Páscoa 4
Deixarmo-nos conduzir pelo Cordeiro, Aquele que deu a vida por nós, e nos quer conduzir à vida sem fim…
Deixarmos que o seu modo de vida, que a novidade que Ele veio ensinar, seja a nossa própria vida, seja um caminho para aquela realidade onde «nunca mais terão fome nem sede, nem o sol ou o vento ardente cairão sobre eles… E Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos», como lembrava o livro do Apocalipse.
Porque é essa a promessa do próprio Pastor, Jesus Cristo, que nos diz: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão-de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão».
Sejamos então esta Igreja conduzida pelo Bom Pastor, animada pela sua palavra que aprende a acolher cada vez mais, enviada a ser testemunha, como Paulo e Barnabé, sem desistir mesmo diante das dificuldades e das recusas…
Porque hoje, tal como nesses primeiros tempos, muitos cristãos recusam este anúncio que lhes é dirigido, como os judeus então. «Era a vós que devia ser anunciada primeiro a palavra de Deus. Uma vez, porém, que a rejeitais e não vos julgais dignos da vida eterna, voltamo-nos para os gentios», lembrava São Paulo.
Não rejeitemos, mas acolhamos de coração sincero este anúncio de vida eterna…
Aleluia! Alegremo-nos em Cristo vivo e presente no meio de nós...
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Sinais da Palavra C Domingo de Páscoa 3
Reconhecer o Senhor Jesus, presente na vida quotidiana que não pára…
Pedro e alguns discípulos, depois de uma noite sem nada pescar, reconhecem Jesus que da praia lhes indica onde deviam pescar e trazer uma rede que, embora cheia de peixes, não se podia romper, sinal de uma Igreja também ela a crescer, mas que deve manter a união à volta do Senhor…
Reconhecer que hoje somos nós, Igreja, aquela multidão de que fala o Apocalipse e que continua a dizer: «Digno é o Cordeiro que foi imolado de receber o poder e a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor».
Mas, reconhecer que esta Igreja continua ainda hoje a encontrar forças que a impeçam de anunciar o Senhor Jesus ressuscitado, tantos cristãos que se silenciam em vez de mostrarem a força da sua fé e da sua esperança, com medos e receios infundados, esquecendo o que lembravam Pedro e os Apóstolos, como testemunhas fortalecidas pelo Espírito, no livro dos Actos dos Apóstolos: «Deve obedecer-se antes a Deus que aos homens»…
E, deixando-se conduzir por este Senhor Jesus que continuamente reconhecemos, como Pedro que Ele deixou a apascentar o Seu rebanho, não ter medo de dizer: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo»…
Aleluia! Alegremo-nos em Cristo vivo e presente no meio de nós...
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Sinais da Palavra C II Domingo de Páscoa
«Estive morto»... Morto em tantas atitudes sem esperança, em tantos homens e mulheres que vivem como se o amanhã não existisse, para quem a vida se encaminha a cada dia, fatalmente, para o vazio da morte, para a desgraça da cova, sem mais nada que acreditar...
Morto num mundo que nada mais consegue ver do que as lutas diárias pelo poder, pela riqueza... Morto num mundo onde o ter é imperativo, onde se passa por cima de tudo e de todos para se alcançar o vazio de quem nada tem como seguro, como certo, excepto essa mesma tirana morte que atemoriza...
«Mas eis-Me vivo pelos séculos dos séculos»... Esta certeza que o mundo de hoje tem de compreender: Jesus está vivo! Ressuscitou! E a sua ressurreição é a nossa própria passagem da morte à vida, é a certeza de também nós vivermos com Ele toda a eternidade, de também nós ressuscitarmos.
Não sejamos incrédulos, mas crentes, como o Senhor disse a Tomé. Mesmo sem termos visto, é preciso acreditar na Ressurreição, neste Senhor vivo e ressuscitado que caminha connosco pela vida, que nos acompanha e vem até aos nossos dias trazendo a sua paz, entrando nos nossos corações fechados pelos medos diários e dando-nos a força do Espírito, para que também nós sejamos suas testemunhas e O anunciemos com alegria...
Aleluia! Alegremo-nos em Cristo vivo e presente no meio de nós...
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