Muitos dirão que não passa de um belo ideal: «amarás o teu próximo como a ti mesmo»... Um belo sonho, um óptimo objectivo, mas tão pouco concretizável...
Outros, irão desculpar-se com a crescente baixa auto-estima: se não gostam de si mesmos, como poderão gostar dos outros, ajudá-los com o bem?
Alguns, irão utilizar o argumento da pouca rentabilidade: que benefício irão ganhar com o amor ao próximo? Quanto lhe pagarão por isso? E a ideia de um pagamento na eternidade não os convence. A serem pagos, que o sejam já... e o mundo parece «pagar» tão bem a desonestidade, a maldade e o passar por cima de tudo e de todos...
Logo desde o princípio, ao povo de Israel, eram apresentados no livro do Êxodo alguns conselhos a seguir neste amor ao próximo, lembrando mesmo que ainda que fosse justo, não se pode privar o pobre e o mais fraco da sua dignidade, recordando sempre como Deus, na sua misericórdia, protege sempre o mais desfavorecido, «a viúva e o orfão»...
Por isso, Jesus, no evangelho, recorda que logo a seguir ao amor a Deus «com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu espírito», vem o amor ao próximo, um amor que não é de «restos», conveniências e momentos, mas é um amor tão verdadeiro como o que nós próprios esperamos...
E que não pode ficar apenas nas palavras, em ideais, em projectos para «amanhã»... mas tem de ser vida concreta, real, verdadeira...
Que esse amor, como a fé dos Tessalonicenses que São Paulo exalta, se divulgue «em toda a parte», sendo verdadeiro testemunho cristão...
Que o Senhor a todos abençoe...
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