Continuando a imagem da total união e pertença a Cristo, São Paulo eleva a fasquia à sua própria experiência, ao testemunho da sua vida, ao escrever aos Filipenses: «para mim, viver é Cristo»...
Não é viver como, ou à maneira de... Não é contentar-se com pouco, nem lembrar de vez em quando os princípios do evangelho... É aceitar de tal modo este pertencer a Cristo, que Ele próprio se torna a nossa vida...
Já o profeta Isaías convidava a sentir esta proximidade de Deus, que está perto de quantos O invocam, ao dizer: «Procurai o Senhor, enquanto se pode encontrar, invocai-O enquanto está perto». Uma proximidade de perdão para os que se convertem e O procuram de todo o coração...
E o Senhor que nos convida a ir trabalhar para a sua vinha, mas que não quer que ninguém passe sem fazer nada. Por isso, renova continuamente o seu convite, ao longo do dia e da vida, prometendo dar-nos «o que for justo» como salário...
Um salário que não se rege pelas justas leis do trabalho e remuneração do mundo humano, mas pela vontade de Deus de que todos se salvem, quer aceitem trabalhar nesta vinha logo no princípio da vida, quer lá mais para o fim... desde que o faça de todo o coração e com todo o afinco...
Desde que não se recuse o convite e se fique a ver a vida passar, «sentados na praça»...
Que o Senhor a todos abençoe...
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