«Ungiu com a força do Espírito Santo»...
Nestas palavras, com que São Pedro apresenta a Jesus de Nazaré, «que passou fazendo o bem (...), porque Deus estava com Ele», revemos a urgência de viver o nosso próprio Baptismo...
Porque esse mesmo Baptismo, hoje não apenas o da água, que João Baptista ministrava nas águas do Jordão e que Jesus recebeu no início da sua vida pública, mas essa mesma imersão no Amor de Deus, no Espírito Santo que nos torna filhos e nos faz caminhar para o Pai, sob a sua inspiração, nos passa tantas vezes ao lado, como se em nós nada transformasse além de um nome que nos identifica, nem tanto o de cristãos, porque esse implica seguir a Cristo, mas o de baptizados...
E o nosso Baptismo fica tantas vezes esquecido nas fotografias e relatos de um acontecimento que sabemos realidade, mas que nada nos diz hoje, à distância de quem vai perdendo o significado do acreditar, do se deixar irromper por essa mesma imensa força que unge, desse Espírito de Deus recebido...
Porque, no Baptismo, também nós nos tornamos filhos amados, no «Filho muito amado» e Unigénito, Jesus Cristo.
E, nem sempre pensamos, agimos, vivemos e nos sentimos, de verdade, filhos de Deus, abençoados na paz, caminhando para o Pai, juntos com o Filho, animados pela unção num mesmo Espírito.
Que o Senhor, o Deus que nasce, a todos abençoe...
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