Espanta-nos a linguagem das Bem-aventuranças. Parece tão difícil imaginar os pobres, os humildes, os que choram, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os que promovem a paz, os que são perseguidos, como os bem-aventurados, os felizes...
Sim, porque também hoje, a grande promessa feita de tantas formas e feitios, a grande procura de uma humanidade perdida em caminhos tão diferentes é a da felicidade. O ser feliz, ainda que as formas de o propor ou alcançar sejam tão díspares do resultado pretendido. Ou que essas supostas «felicidades» sejam tão breves e passageiras...
Mas, ainda assim, o mundo de hoje não tem tempo para parar e pensar numa felicidade que não é para agora, que é para um futuro que nem se sabe bem se existirá. E ainda para mais uma felicidade que é dirigida para os mais fracos, para os menos inteligentes, para os mais esquecidos.
Como São Paulo lembrava, é para esses que Deus fala com predilecção. Porque a verdadeira glória não pode estar senão no Senhor. Porque são os mais humildes que Deus protege.
Então, sim, serão também esses que mais procuram e querem escutar essa voz de felicidade, de bem-aventuranças de um Deus que lhes fala e lhes promete um Reino dos Céus, que está já no meio de nós, nos seus corações abertos para o acolher.
E serão, desde já felizes, porque sabem o que procuram, porque acolhem esse Deus de Amor, porque a Boa Nova de um evangelho feito vida é para si...
Que o Senhor a todos abençoe...
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Sinais da Palavra A Tempo Comum 3
Somos nós hoje, «o povo que vivia nas trevas» e que é convidado a descobrir em Cristo uma grande luz. Mas não uma luz qualquer, mas essa luz que vem libertar, que vem dar alento, que vem levantar da morte e da tristeza, que vem dar alegria...
Uma luz forte e intensa, que vem brilhar para todos os que a acolhem. Uma luz que se levanta, mas que também nos levanta a nós para Deus, Luz que é a própria presença de Deus no meio de nós.
Uma luz pessoal, para cada um de nós, como somos convidados a reflectir e a sentir no refrão do salmo, quando dizemos: «O Senhor é minha luz e minha salvação»...
Mas, uma luz, Jesus Cristo, que é também um convite constante à conversão, à mudança de vida, a um sentir mais próximo este mesmo Reino de Deus que Ele nos traz, como o Senhor Jesus pregava no evangelho, ao dizer: «Arrependei-vos, porque o Reino de Deus está próximo»...
E precisamos, também na Igreja de hoje, de acertar agulhas e acções. Não somos todos do mesmo Cristo? Não foi por todos nós que o Senhor entregou a sua vida, morrendo na Cruz para nos salvar? Não foi no mesmo Senhor Jesus que recebemos todos o Baptismo? Ouçamos São Paulo que nos diz: «que faleis todos a mesma linguagem e que não haja divisões entre vós».
Então, onde o Senhor quer unir, não criemos nós divisões...
Que o Senhor a todos abençoe...
Uma luz forte e intensa, que vem brilhar para todos os que a acolhem. Uma luz que se levanta, mas que também nos levanta a nós para Deus, Luz que é a própria presença de Deus no meio de nós.
Uma luz pessoal, para cada um de nós, como somos convidados a reflectir e a sentir no refrão do salmo, quando dizemos: «O Senhor é minha luz e minha salvação»...
Mas, uma luz, Jesus Cristo, que é também um convite constante à conversão, à mudança de vida, a um sentir mais próximo este mesmo Reino de Deus que Ele nos traz, como o Senhor Jesus pregava no evangelho, ao dizer: «Arrependei-vos, porque o Reino de Deus está próximo»...
E precisamos, também na Igreja de hoje, de acertar agulhas e acções. Não somos todos do mesmo Cristo? Não foi por todos nós que o Senhor entregou a sua vida, morrendo na Cruz para nos salvar? Não foi no mesmo Senhor Jesus que recebemos todos o Baptismo? Ouçamos São Paulo que nos diz: «que faleis todos a mesma linguagem e que não haja divisões entre vós».
Então, onde o Senhor quer unir, não criemos nós divisões...
Que o Senhor a todos abençoe...
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Sinais da Palavra A Tempo Comum 2
Quantas palavras ouvimos repetidamente sem lhe dar a devida atenção, sem se tentar percebê-las, fazê-las verdadeiramente nossas, porque a nós dirigidas...
Sentir que é para nós a bênção que São Paulo escrevia na carta aos cristãos de Corinto e que tantas vezes, por palavras semelhantes escutamos no início de cada celebração: «a graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo estejam convosco».
Porque são para nós, para cada um que abre o seu coração e a sua vida, essa mesma graça e a paz. Porque é uma saudação que tem mais significado se for sentida, por cada um que a acolhe. E que a paz e a graça de Deus, Pai que ama e Filho que está no meio de nós, surjam em nós, nas nossas casas, nas nossas comunidades...
Também as palavras de João, ao apresentar Jesus aos que o escutavam, nas margens do Jordão, são já tão conhecidas, tão repetidas em cada Eucaristia: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo».
Mas, acolhemos essa mesma presença do Senhor que se oferece por nós, Alimento de Vida Eterna, Pão dos Céus, quando no altar Ele nos é apresentado, oferecido, sentindo e vivendo essas mesmas palavras?
Olhamos esse mesmo Cordeiro de Deus, aceitamo-Lo em nós e para nós?
Sentir as palavras, para que também em nós seja verdade o que diremos: «Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade»...
Que o Senhor a todos abençoe...
Sentir que é para nós a bênção que São Paulo escrevia na carta aos cristãos de Corinto e que tantas vezes, por palavras semelhantes escutamos no início de cada celebração: «a graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo estejam convosco».
Porque são para nós, para cada um que abre o seu coração e a sua vida, essa mesma graça e a paz. Porque é uma saudação que tem mais significado se for sentida, por cada um que a acolhe. E que a paz e a graça de Deus, Pai que ama e Filho que está no meio de nós, surjam em nós, nas nossas casas, nas nossas comunidades...
Também as palavras de João, ao apresentar Jesus aos que o escutavam, nas margens do Jordão, são já tão conhecidas, tão repetidas em cada Eucaristia: «Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo».
Mas, acolhemos essa mesma presença do Senhor que se oferece por nós, Alimento de Vida Eterna, Pão dos Céus, quando no altar Ele nos é apresentado, oferecido, sentindo e vivendo essas mesmas palavras?
Olhamos esse mesmo Cordeiro de Deus, aceitamo-Lo em nós e para nós?
Sentir as palavras, para que também em nós seja verdade o que diremos: «Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade»...
Que o Senhor a todos abençoe...
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Sinais da Palavra Baptismo do Senhor
«Ungiu com a força do Espírito Santo»...
Nestas palavras, com que São Pedro apresenta a Jesus de Nazaré, «que passou fazendo o bem (...), porque Deus estava com Ele», revemos a urgência de viver o nosso próprio Baptismo...
Porque esse mesmo Baptismo, hoje não apenas o da água, que João Baptista ministrava nas águas do Jordão e que Jesus recebeu no início da sua vida pública, mas essa mesma imersão no Amor de Deus, no Espírito Santo que nos torna filhos e nos faz caminhar para o Pai, sob a sua inspiração, nos passa tantas vezes ao lado, como se em nós nada transformasse além de um nome que nos identifica, nem tanto o de cristãos, porque esse implica seguir a Cristo, mas o de baptizados...
E o nosso Baptismo fica tantas vezes esquecido nas fotografias e relatos de um acontecimento que sabemos realidade, mas que nada nos diz hoje, à distância de quem vai perdendo o significado do acreditar, do se deixar irromper por essa mesma imensa força que unge, desse Espírito de Deus recebido...
Porque, no Baptismo, também nós nos tornamos filhos amados, no «Filho muito amado» e Unigénito, Jesus Cristo.
E, nem sempre pensamos, agimos, vivemos e nos sentimos, de verdade, filhos de Deus, abençoados na paz, caminhando para o Pai, juntos com o Filho, animados pela unção num mesmo Espírito.
Que o Senhor, o Deus que nasce, a todos abençoe...
Nestas palavras, com que São Pedro apresenta a Jesus de Nazaré, «que passou fazendo o bem (...), porque Deus estava com Ele», revemos a urgência de viver o nosso próprio Baptismo...
Porque esse mesmo Baptismo, hoje não apenas o da água, que João Baptista ministrava nas águas do Jordão e que Jesus recebeu no início da sua vida pública, mas essa mesma imersão no Amor de Deus, no Espírito Santo que nos torna filhos e nos faz caminhar para o Pai, sob a sua inspiração, nos passa tantas vezes ao lado, como se em nós nada transformasse além de um nome que nos identifica, nem tanto o de cristãos, porque esse implica seguir a Cristo, mas o de baptizados...
E o nosso Baptismo fica tantas vezes esquecido nas fotografias e relatos de um acontecimento que sabemos realidade, mas que nada nos diz hoje, à distância de quem vai perdendo o significado do acreditar, do se deixar irromper por essa mesma imensa força que unge, desse Espírito de Deus recebido...
Porque, no Baptismo, também nós nos tornamos filhos amados, no «Filho muito amado» e Unigénito, Jesus Cristo.
E, nem sempre pensamos, agimos, vivemos e nos sentimos, de verdade, filhos de Deus, abençoados na paz, caminhando para o Pai, juntos com o Filho, animados pela unção num mesmo Espírito.
Que o Senhor, o Deus que nasce, a todos abençoe...
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