Quantas vezes pedimos sinais, inclusive ao próprio Deus...
Fazemos a nossa fé depender quase desses sinais, de provas que procuramos desesperadamente, de pequenos momentos que façam renascer em nós esta capacidade de acreditar. Queremos sinais que nos dêem força, que nos mostrem que vale a pena, que a nossa esperança não é em vão...
Parece tão mais fácil a atitude que José tinha primeiramente pensado, perante a gravidez inexplicável de Maria: desistir. Abandoná-la em segredo para que não fosse condenada. Não ficar à espera de uma resposta que não iria agradar certamente. Perante o problema, «fugir»...
Mas, a voz do Anjo que aparece em sonhos é também a voz que nos diz tantas vezes para estarmos atentos, para procurarmos esses sinais que estão já entre nós, na nossa vida. Para acolhermos a gloriosa esperança do anúncio profético feito por Isaías, recordado pelo Anjo e que vemos cumprido na alegria do Natal: «a Virgem conceberá e dará à luz um Filho e o seu nome será Emanuel».
E, como José acredita, como nós somos convidados a acreditar, Jesus, o anunciado pelas profecias, «salvará o povo dos seus pecados»...
Que o Senhor a todos abençoe...
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