Com o início de um novo ano, surgem também novas expectativas, novas intenções, novas forças...
Mas, habitualmente, ainda nem se arrumaram as decorações de Natal e toda essa novidade parece já esgotada... e o ano novo, rapidamente o deixa de ser, e passa a ser apenas e só mais um ano...
Desde o seu início, a liturgia diz-nos que ele é uma bênção do Senhor, desse mesmo Deus – Menino que para nós nasce e que Maria, a Mãe de Deus contempla com amor, guardando tudo em seu coração, convidando-nos a esta mesma atitude...
A atitude de todos os povos da terra que são também eles envolvidos nesta mesma luz de salvação, que vêm trazendo os seus presentes, a sua vida... Que vêm adorar o Menino Jesus, guiados pela estrela da sua luz...
Mas, é preciso, como os Magos, procurar essa mesma estrela, olhar com olhos de ver e pôr-se a caminho. E sentir a verdadeira alegria, como eles, de encontrar Deus na nossa vida, de lhe poder oferecer hoje, o ouro do que temos de mais precioso, a nossa vida, o incenso das nossas orações e da nossa adoração e a mirra dos nossos sofrimentos, da nossa humanidade...
E aprender a adorar Deus na humildade de uma criança que para nós, que para nos salvar, nasce...
Que o Senhor, o Deus – Menino, a todos abençoe...
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Sinais da Palavra Natal do Senhor e Sagrada Família
Somos nós hoje «o povo que andava nas trevas» e é convidado a descobrir, nesta noite e neste dia «uma grande luz»... Porque Deus nasce para nós.
Somos convidados a destruir pelo fogo «todo o calçado ruidoso da guerra e toda a veste manchada de sangue»... Porque «um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado».
São os nossos pés, hoje, os que caminham pelos montes do nosso mundo, sendo mensageiro «que anuncia a paz, que traz a boa nova, que proclama a salvação»... Porque a Paz brota em nossos corações.
E todos, todos os homens, todos os confins da terra são convidados a ver na pobreza e humildade do presépio de Belém a salvação do nosso Deus, o «Príncipe da Paz» que Se faz homem, o «Verbo eterno» que vem habitar entre nós...
Porque a graça de Deus se manifestou numa linguagem muito humana, porque agora o Filho de Deus vem viver a nossa vida humana. Porque Deus nos ama ao ponto de nos dar o Seu Filho, que nos ensina a nascer pobres e humildes, para que recebamos «da sua plenitude graça sobre graça» e também a nós seja dado «o poder de se tornarem filhos de Deus»...
Porque agora somos membros desta mesma família, a Sagrada Família, que contemplamos no presépio...
Que o Senhor, o Deus – Menino, a todos abençoe...
Somos convidados a destruir pelo fogo «todo o calçado ruidoso da guerra e toda a veste manchada de sangue»... Porque «um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado».
São os nossos pés, hoje, os que caminham pelos montes do nosso mundo, sendo mensageiro «que anuncia a paz, que traz a boa nova, que proclama a salvação»... Porque a Paz brota em nossos corações.
E todos, todos os homens, todos os confins da terra são convidados a ver na pobreza e humildade do presépio de Belém a salvação do nosso Deus, o «Príncipe da Paz» que Se faz homem, o «Verbo eterno» que vem habitar entre nós...
Porque a graça de Deus se manifestou numa linguagem muito humana, porque agora o Filho de Deus vem viver a nossa vida humana. Porque Deus nos ama ao ponto de nos dar o Seu Filho, que nos ensina a nascer pobres e humildes, para que recebamos «da sua plenitude graça sobre graça» e também a nós seja dado «o poder de se tornarem filhos de Deus»...
Porque agora somos membros desta mesma família, a Sagrada Família, que contemplamos no presépio...
Que o Senhor, o Deus – Menino, a todos abençoe...
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Sinais da Palavra Advento IV
Quantas vezes pedimos sinais, inclusive ao próprio Deus...
Fazemos a nossa fé depender quase desses sinais, de provas que procuramos desesperadamente, de pequenos momentos que façam renascer em nós esta capacidade de acreditar. Queremos sinais que nos dêem força, que nos mostrem que vale a pena, que a nossa esperança não é em vão...
Parece tão mais fácil a atitude que José tinha primeiramente pensado, perante a gravidez inexplicável de Maria: desistir. Abandoná-la em segredo para que não fosse condenada. Não ficar à espera de uma resposta que não iria agradar certamente. Perante o problema, «fugir»...
Mas, a voz do Anjo que aparece em sonhos é também a voz que nos diz tantas vezes para estarmos atentos, para procurarmos esses sinais que estão já entre nós, na nossa vida. Para acolhermos a gloriosa esperança do anúncio profético feito por Isaías, recordado pelo Anjo e que vemos cumprido na alegria do Natal: «a Virgem conceberá e dará à luz um Filho e o seu nome será Emanuel».
E, como José acredita, como nós somos convidados a acreditar, Jesus, o anunciado pelas profecias, «salvará o povo dos seus pecados»...
Que o Senhor a todos abençoe...
Fazemos a nossa fé depender quase desses sinais, de provas que procuramos desesperadamente, de pequenos momentos que façam renascer em nós esta capacidade de acreditar. Queremos sinais que nos dêem força, que nos mostrem que vale a pena, que a nossa esperança não é em vão...
Parece tão mais fácil a atitude que José tinha primeiramente pensado, perante a gravidez inexplicável de Maria: desistir. Abandoná-la em segredo para que não fosse condenada. Não ficar à espera de uma resposta que não iria agradar certamente. Perante o problema, «fugir»...
Mas, a voz do Anjo que aparece em sonhos é também a voz que nos diz tantas vezes para estarmos atentos, para procurarmos esses sinais que estão já entre nós, na nossa vida. Para acolhermos a gloriosa esperança do anúncio profético feito por Isaías, recordado pelo Anjo e que vemos cumprido na alegria do Natal: «a Virgem conceberá e dará à luz um Filho e o seu nome será Emanuel».
E, como José acredita, como nós somos convidados a acreditar, Jesus, o anunciado pelas profecias, «salvará o povo dos seus pecados»...
Que o Senhor a todos abençoe...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Sinais da Palavra Advento III
Continuamos à espera, neste tempo do Advento...
Mas, uma espera plenamente fundamentada, de quem sabe o que espera, de quem ouve as várias vozes que nos lembram que a vinda do Senhor está próxima...
O Apóstolo São Tiago diz-nos: «esperai com paciência a vinda do Senhor». E compara esta espera com a do agricultor, que «espera pacientemente o precioso fruto da terra», mas que o espera numa atitude de quem tudo faz, tudo prepara para que esse fruto possa surgir, um fruto que é tanto resultado da própria natureza como do seu esforço, do seu trabalho confiado.
Por isso, também a nossa atitude, é a de quem então trabalha pela vinda deste mesmo Senhor, de quem a aguarda de coração aberto, mas de mãos que lutam diariamente para que ela se torne realidade...
E diz repetidamente: «vinde, Senhor, e salvai-nos».
E di-lo com a alegria de quem vai renovando em si e nos outros esta mesma esperança. De quem sente e anuncia que é verdade o que dizia o profeta Isaías: «Aí está o vosso Deus... Ele próprio vem salvar-vos». E por isso, fortalece as mãos fatigadas pelo trabalho e robustece os joelhos vacilantes de quem vai caminhando nesta mesma esperança. E por isso, vai animando os corações perturbados...
E, como nos convida o Senhor Jesus, vai descobrindo os pequenos sinais desta mesma esperança pelo caminho... Porque é Ele a quem queremos esperar...
Que o Senhor a todos abençoe...
Mas, uma espera plenamente fundamentada, de quem sabe o que espera, de quem ouve as várias vozes que nos lembram que a vinda do Senhor está próxima...
O Apóstolo São Tiago diz-nos: «esperai com paciência a vinda do Senhor». E compara esta espera com a do agricultor, que «espera pacientemente o precioso fruto da terra», mas que o espera numa atitude de quem tudo faz, tudo prepara para que esse fruto possa surgir, um fruto que é tanto resultado da própria natureza como do seu esforço, do seu trabalho confiado.
Por isso, também a nossa atitude, é a de quem então trabalha pela vinda deste mesmo Senhor, de quem a aguarda de coração aberto, mas de mãos que lutam diariamente para que ela se torne realidade...
E diz repetidamente: «vinde, Senhor, e salvai-nos».
E di-lo com a alegria de quem vai renovando em si e nos outros esta mesma esperança. De quem sente e anuncia que é verdade o que dizia o profeta Isaías: «Aí está o vosso Deus... Ele próprio vem salvar-vos». E por isso, fortalece as mãos fatigadas pelo trabalho e robustece os joelhos vacilantes de quem vai caminhando nesta mesma esperança. E por isso, vai animando os corações perturbados...
E, como nos convida o Senhor Jesus, vai descobrindo os pequenos sinais desta mesma esperança pelo caminho... Porque é Ele a quem queremos esperar...
Que o Senhor a todos abençoe...
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Sinais da Palavra Advento II
«Tudo o que foi escrito no passado foi escrito para nossa instrução, a fim de que, pela paciência e consolação que vêm das Escrituras, tenhamos esperança», dizia São Paulo.
Não daquela esperança humana e vazia, quase um adereço, que dizemos ser a última a morrer, mas da própria atitude de quem nunca deixa de esperar, de acreditar que aguarda Alguém que virá, que nos acolhe na sua divindade e nos conduzirá em Si a esse Reino que há-de vir. Essa, a verdadeira esperança, nunca morre.
E, então, aprendemos cada vez mais a esperar... A esperar esses dias do Senhor que vem, nos quais nascerá a justiça e a paz para sempre. A esperar, com verdadeiro arrependimento, como convidava João Baptista, o Reino dos Céus que está perto; tão perto que todos o podem descobrir em Cristo Jesus e, n’Ele, abrir a porta dessa mesma eternidade feita esperança, feita atitude de quem espera, feita coração aberto a aguardar...
Aprendemos a esperar um mundo profético, apresentado pela profecia de Isaías, sem sinais de violência, de guerra e de sofrimento, onde não será possível o mal e todos poderão conviver: Um mundo onde a justiça será mais que uma palavra de que se desconfia ou algo que se pode comprar ou alterar consoante conveniências...
A esperar Jesus Cristo, esse rebento que surgirá, que transformará a realidade, a começar pelo nosso coração...
Que o Senhor a todos abençoe...
Não daquela esperança humana e vazia, quase um adereço, que dizemos ser a última a morrer, mas da própria atitude de quem nunca deixa de esperar, de acreditar que aguarda Alguém que virá, que nos acolhe na sua divindade e nos conduzirá em Si a esse Reino que há-de vir. Essa, a verdadeira esperança, nunca morre.
E, então, aprendemos cada vez mais a esperar... A esperar esses dias do Senhor que vem, nos quais nascerá a justiça e a paz para sempre. A esperar, com verdadeiro arrependimento, como convidava João Baptista, o Reino dos Céus que está perto; tão perto que todos o podem descobrir em Cristo Jesus e, n’Ele, abrir a porta dessa mesma eternidade feita esperança, feita atitude de quem espera, feita coração aberto a aguardar...
Aprendemos a esperar um mundo profético, apresentado pela profecia de Isaías, sem sinais de violência, de guerra e de sofrimento, onde não será possível o mal e todos poderão conviver: Um mundo onde a justiça será mais que uma palavra de que se desconfia ou algo que se pode comprar ou alterar consoante conveniências...
A esperar Jesus Cristo, esse rebento que surgirá, que transformará a realidade, a começar pelo nosso coração...
Que o Senhor a todos abençoe...
Assinar:
Postagens (Atom)