A história é intemporal: um homem rico, muito bem vestido, com todas as comodidades possíveis, que se banqueteia esplendidamente sem sequer pensar no homem pobre que jaz à entrada da sua casa.
Uma história que se repete continuamente, em qualquer parte do mundo, indiferente às mutações do mundo ou às tentativas organizadas de erradicar a pobreza. Porque hoje, como outrora, os que ouvem esta mesma história, fecham os ouvidos ao seu desfecho, a uma conclusão que fala de retribuição numa vida eterna que parece tão longe, tão inconsequente perante uma vida de luxos e de prazeres no imediato... Para quê pensar no depois e um depois eterno, quando o hoje já tem tanto para viver e aproveitar, numa riqueza que é pessoal e fechada?
Nem a certeza da ressurreição, dada em Jesus Cristo, faz o mundo pensar na eternidade. Esta continua a parecer uma promessa de tempos melhores feita apenas aos que nada mais têm para sonhar. E até esses, segundo o pensar do mundo de hoje, têm mais com que se preocupar, no imediato...
Vivemos um mundo em que parece não haver tempo nem para o passado, nem para pensar no futuro e onde apenas o bem-estar do presente parece importar...
Mas, já São Paulo lembrava ao seu amigo Timóteo que é preciso olhar e esperar a «aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo», guardando «o mandamento do Senhor».
Que seja para nós o seu conselho: «combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna»...
Que o Senhor a todos abençoe...
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