Maria é, sem dúvida, um sinal grandioso, que desde a sua Assunção aos Céus, elevada em corpo e alma, nos interpela e convida a olhar, desde já, a alegria da eternidade...
Mulher admirável, que sendo Mãe do Salvador, dá o seu Filho a todos os homens que o querem acolher, aceitando também ser Mãe de todos esses mesmos homens, protegendo-os com seu amor maternal e encaminhando-os com a sua poderosa intercessão para essa mesma glória celeste, onde ela, como «Rainha do Céu», se encontra «ornada do ouro mais fino»...
Maria elevada ao céu em corpo e alma é um dos mais sublimes anúncios da nossa própria ressurreição: Mãe de uma Humanidade que, como ela, é reconduzida por Deus a essa Vida sem fim, prometida antes do pecado humano que dela nos afastou, mas pecado esse que foi vencido por Cristo. E porque é sinal de uma nova Humanidade, que em Cristo se torna vencedora do pecado e da morte, Maria foi preservada de ambos: do pecado, desde a sua Imaculada Conceição; da morte, ao ser elevada ao Céu, na sua gloriosa Assunção, como algo em que profundamente e desde há muito acreditamos...
Por isso, com Santa Isabel, também nós a proclamamos «bendita és tu entre as mulheres», quando em tantos momentos lhe rezamos com amor e devoção. E também lhe reconhecemos a bem aventurança infinita «daquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor».
E por isso, também o cântico de Magnificat, que Maria fez seu na Visitação, é também o cântico que com ela repetimos, todos nós que queremos aprender da humildade e da vida daquela Mãe que invocamos e que também, como todas as gerações, reconhecemos como a bem-aventurada, que no Céu, para sempre intercede e espera por nós...
Que o Senhor a todos abençoe...
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