A obediência até à Cruz... São Paulo, na sua carta aos Filipenses, lembra que Jesus «aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz». Uma obediência voluntária, porque é conscientemente e de livre vontade que Ele se oferece, morrendo na cruz, para a todos salvar... Uma obediência que vem resgatar todas as nossas desobediências, todos os nossos pecados, para que sejamos algo imensamente maior: filhos de Deus salvos pelo próprio Filho que se entrega em nossas mãos...
São Marcos, no relato da Paixão que faz no seu evangelho, salienta o Homem que avança para a Cruz e para a morte com a consciência de quem Se entrega, de quem dá a vida… Por isso, recusa mesmo «o vinho misturado com mirra» que lhe queriam dar, porque este poderia entorpecer os seus sentidos, aliviar um sofrimento que não é em vão, mas fonte de salvação, até para os que O contemplam com troça e O condenam continuamente, mas que vão descobrindo o Homem que morre para salvar, sendo Deus…
Mas, a sua morte, cheia de realismo, de uma vontade de quem Se entrega pela Salvação de todos os Homens, leva os outros a descobrir n’Ele «o Filho de Deus», como diz o centurião, perante o seu expirar…
Com Cristo, caminhemos rumo à Páscoa...
quinta-feira, 29 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
Sinais da Palavra B Quaresma 5
Dias virão, promete o Senhor por meio do profeta Isaías, em que a Sua aliança será impressa no nosso coração e não a poderemos recusar ou falhar perante ela…
Dias virão em que o Senhor, porque nos ama e quer salvar, fará cumprir as suas palavras: «vou perdoar os seus pecados e não mais recordarei as suas faltas»…
Por isso, também nós pedimos com toda a verdade: «dai-me, Senhor, um coração puro»… para que possa ser verdade também esse aproximarmo-nos mais desse amor feito obediência, à maneira de Jesus Cristo, «obediência no sofrimento» para ser para todos «causa de salvação eterna», como recordava a epístola aos Hebreus.
«Chegou a hora«, diz-nos Jesus no evangelho, não de uma glória estéril, não o do ver Jesus sem mais, ficando apenas no ver, na contemplação, mas a da glória que se alcança na Cruz, dando a vida, a do ver aprendendo também nós a dar a vida, a exemplo do Senhor, «o grão de trigo lançado à terra», que morre para dar muito fruto…
Ecoem também hoje, num mundo que tantas vezes apenas pensa no imediato, as palavras do Senhor, que nos diz: «Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo»…
Com Cristo, caminhemos rumo à Páscoa...
Um desafio que nos deixa a palavra, esta semana: deixar «morrer» tanto em nós que é inútil e estéril, dando vida à atitude de quem se entrega, de quem segue Jesus até à Cruz, até à Vida. Aprender a dar valor ao que em nós dá vida…
Dias virão em que o Senhor, porque nos ama e quer salvar, fará cumprir as suas palavras: «vou perdoar os seus pecados e não mais recordarei as suas faltas»…
Por isso, também nós pedimos com toda a verdade: «dai-me, Senhor, um coração puro»… para que possa ser verdade também esse aproximarmo-nos mais desse amor feito obediência, à maneira de Jesus Cristo, «obediência no sofrimento» para ser para todos «causa de salvação eterna», como recordava a epístola aos Hebreus.
«Chegou a hora«, diz-nos Jesus no evangelho, não de uma glória estéril, não o do ver Jesus sem mais, ficando apenas no ver, na contemplação, mas a da glória que se alcança na Cruz, dando a vida, a do ver aprendendo também nós a dar a vida, a exemplo do Senhor, «o grão de trigo lançado à terra», que morre para dar muito fruto…
Ecoem também hoje, num mundo que tantas vezes apenas pensa no imediato, as palavras do Senhor, que nos diz: «Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo»…
Com Cristo, caminhemos rumo à Páscoa...
Um desafio que nos deixa a palavra, esta semana: deixar «morrer» tanto em nós que é inútil e estéril, dando vida à atitude de quem se entrega, de quem segue Jesus até à Cruz, até à Vida. Aprender a dar valor ao que em nós dá vida…
terça-feira, 13 de março de 2012
Sinais da Palavra B Quaresma 4
Dizia-nos São Paulo: «a salvação não vem de vós: é dom de Deus».
A nós cabe-nos aceitar esse mesmo dom, essa mesma oferta que Deus nos faz em Seu Filho, dando-nos de novo a vida, «a nós que estávamos mortos por causa dos nossos pecados».
E Deus, que não esquece a Sua Aliança, mesmo diante das nossas infidelidades, tal como o povo de Israel que não fazia caso da Sua Palavra, dos seus mensageiros, continua a mostrar a sua misericórdia, o quanto nos ama, dando-nos o Seu Filho, que, ao morrer por nós na Cruz, nos diz que Deus nos ama sem limites…
Ás vezes, é preciso que os «templos» dos nossos orgulhos e fraquezas humanas sejam destruídos, como o templo de Jerusalém na altura do exílio, para então fazermos correctamente da nossa vida o templo onde Deus quer morar, onde Se quer fazer presença de vida e vida sem fim…
Que a Cruz seja para todos hoje sinal desse amor de Deus que dá a vida eterna. Acreditemos no Filho de Deus, elevado na Cruz, para n’Ele alcançarmos a eternidade, deixando-nos iluminar por essa Luz que em nós brilhará para sempre…
Com Cristo, caminhemos rumo à Páscoa...
Um desafio que nos deixa a palavra, esta semana: contemplar a Cruz, mostrando-a em gestos concretos de amor cristão, de quem dá a vida nas pequenas coisas… fazer uma experiência mais forte de oração interior, deixando que Deus habite em nós…
A nós cabe-nos aceitar esse mesmo dom, essa mesma oferta que Deus nos faz em Seu Filho, dando-nos de novo a vida, «a nós que estávamos mortos por causa dos nossos pecados».
E Deus, que não esquece a Sua Aliança, mesmo diante das nossas infidelidades, tal como o povo de Israel que não fazia caso da Sua Palavra, dos seus mensageiros, continua a mostrar a sua misericórdia, o quanto nos ama, dando-nos o Seu Filho, que, ao morrer por nós na Cruz, nos diz que Deus nos ama sem limites…
Ás vezes, é preciso que os «templos» dos nossos orgulhos e fraquezas humanas sejam destruídos, como o templo de Jerusalém na altura do exílio, para então fazermos correctamente da nossa vida o templo onde Deus quer morar, onde Se quer fazer presença de vida e vida sem fim…
Que a Cruz seja para todos hoje sinal desse amor de Deus que dá a vida eterna. Acreditemos no Filho de Deus, elevado na Cruz, para n’Ele alcançarmos a eternidade, deixando-nos iluminar por essa Luz que em nós brilhará para sempre…
Com Cristo, caminhemos rumo à Páscoa...
Um desafio que nos deixa a palavra, esta semana: contemplar a Cruz, mostrando-a em gestos concretos de amor cristão, de quem dá a vida nas pequenas coisas… fazer uma experiência mais forte de oração interior, deixando que Deus habite em nós…
terça-feira, 6 de março de 2012
Sinais da Palavra B Quaresma 3
«Quanto a nós, pregamos Cristo crucificado…», desafiava-nos São Paulo…
Não escondemos a realidade da Cruz, nem a tentamos mascarar de algo que ela não é. Apresentar Cristo, também ao mundo de hoje, é apresentar Aquele que dá a vida para salvar, Aquele que morre na cruz para vencer a morte e dar a vida, Aquele que sofre por nós para que o Seu sacrifício seja redentor…
E ser discípulo de um Mestre assim, que dá a vida por nós, é compreender o seu zelo pela casa do Pai, como no episódio do evangelho, não um templo em concreto, mas o Seu Corpo, a Sua Igreja que hoje como outrora tem de continuar a anunciar a Sua Morte e Ressurreição…
E, como tantas vezes, também nós até da nossa oração queremos fazer um comércio com o Amor de Deus, que não se compra ou se alcança por jogos de interesses, mas que se dá gratuitamente em Cristo Jesus, na Cruz…
Aceitemos as palavras de vida eterna que só o Senhor nos pode dar… porque a sua lei, a lei dos mandamentos que nos eram apresentados no livro do Êxodo, não está fora de moda, ou é apenas um conjunto de máximas… mas será caminho de vida eterna, se a vivermos verdadeiramente…
Com Cristo, caminhemos rumo à Páscoa...
Um desafio que nos deixa a palavra, esta semana: reaprender a fazer da oração, compromisso de amor com Deus, que se traduz nos mandamentos a cumprir no dia-a-dia.
Não escondemos a realidade da Cruz, nem a tentamos mascarar de algo que ela não é. Apresentar Cristo, também ao mundo de hoje, é apresentar Aquele que dá a vida para salvar, Aquele que morre na cruz para vencer a morte e dar a vida, Aquele que sofre por nós para que o Seu sacrifício seja redentor…
E ser discípulo de um Mestre assim, que dá a vida por nós, é compreender o seu zelo pela casa do Pai, como no episódio do evangelho, não um templo em concreto, mas o Seu Corpo, a Sua Igreja que hoje como outrora tem de continuar a anunciar a Sua Morte e Ressurreição…
E, como tantas vezes, também nós até da nossa oração queremos fazer um comércio com o Amor de Deus, que não se compra ou se alcança por jogos de interesses, mas que se dá gratuitamente em Cristo Jesus, na Cruz…
Aceitemos as palavras de vida eterna que só o Senhor nos pode dar… porque a sua lei, a lei dos mandamentos que nos eram apresentados no livro do Êxodo, não está fora de moda, ou é apenas um conjunto de máximas… mas será caminho de vida eterna, se a vivermos verdadeiramente…
Com Cristo, caminhemos rumo à Páscoa...
Um desafio que nos deixa a palavra, esta semana: reaprender a fazer da oração, compromisso de amor com Deus, que se traduz nos mandamentos a cumprir no dia-a-dia.
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