Olhar para Maria, a Imaculada, é olhar para «a porta» que Deus prepara e escolhe para entrar na nossa Humanidade; é reconhecer na Mãe de Deus a nossa própria Mãe imaculada, sem pecado e a sua mancha, para nos recordar constantemente qual a nossa meta…
Como lembra o prefácio desta solenidade: «Vós a preservastes de toda a mancha do pecado original, para que enriquecida com a plenitude da vossa graça, fosse a digna Mãe do vosso Filho», mas também a primeira imagem da Igreja triunfante, «sem mancha e sem ruga, resplandecente de beleza e santidade».
E logo desde o princípio, desde a queda do Homem no pecado, Deus promete esta mesma realidade e será da descendência desta mulher admirável, sem pecado, que esmaga a cabeça da antiga serpente, que surgirá a vitória e a maravilha da Salvação…
E é na humildade desta mulher imaculada, Mãe e padroeira, que responde com toda a verdade da sua vida à Anunciação do Anjo: «eis a escrava do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra», que mais brilha este amor predilecto de Deus que a escolhe desde toda a eternidade, mas que nos escolhe também a nós, convidando-nos a ser filhos de Maria, a Imaculada, a Cheia de Graça…
Que o Senhor a todos abençoe...
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