Seguir-vos, Senhor, não é escolher os nossos próprios caminhos, procurar agradar a todos com palavras fáceis de ouvir, ser profeta ou apóstolo em benefício próprio...
Seguir-vos, Senhor, é procurar viver o desafio de São Paulo aos romanos: «peço-vos irmãos, pela misericórdia de Deus, que vos ofereçais a vós mesmos, como sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, como culto espiritual». Sempre a renovar-nos, sempre a transformar o nosso interior para conhecer a vontade de Deus e colocá-la em prática...
Seguir-vos, Senhor, é tantas vezes contrariar a nossa própria vontade, pelo «fogo ardente» que há nos nossos corações e que não podemos conter, sendo profeta que clama, denuncia, acusa, mesmo que por isso seja perseguido... É dizer, com verdade, como Jeremias: «Vós me seduzistes, Senhor, e eu deixei-me seduzir; Vós me dominastes e vencestes»...
Seguir-vos, Senhor, é viver o vosso desafio do evangelho: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me»... Procurando encontrar a vida sem fim, a eternidade nesta total entrega, sem reservas e condições, mas aprendendo com Jesus a amar até ao fim, até à Cruz...
Seguir-vos é tão simplesmente encontrar em vós a água que sacia a nossa sede de vida, meu Deus...
Que o Senhor a todos abençoe...
sábado, 27 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Sinais da Palavra A Tempo Comum 21
Quando tudo corre bem na nossa vida, tão fácilmente nos enchemos de orgulho, nos sentimos bem connosco próprios, nos afirmamos a causa da nossa própria felicidade...
Mas, quando as coisas correm mal, rapidamente procuramos alguém a quem imputar a culpa, alguém a quem acusamos de tudo e mais alguma coisa... E Deus fica tantas vezes e tão rapidamente nesta lista de «culpados»...
Mas, ao contrário do que nós Lhe fazemos, Ele não nos abandona, nem nos momentos mais difíceis. É como a mãe carinhosa, que se gosta de ver o seu filho a brincar e a crescer, muito mais tempo passa junto dele, preocupada, de olhar fixo, quando ele está doente...
Deus, pela sua misericórdia, não nos abandona e espera de nós a atitude de quem acredita e de quem se dispõe a descobri-l’O cada vez mais, como Pedro, que responde à pergunta de Jesus «e vós, quem dizeis que Eu sou?», dizendo: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo»...
E faz-nos constantemente descobrir o Seu Amor, ainda que às vezes nos pareça incompreensível, como nos lembra São Paulo, na sua carta aos Romanos, ao dizer: «como são insondáveis os seus desígnios e incompreensíveis os seus caminhos!»...
Que o Senhor a todos abençoe...
Mas, quando as coisas correm mal, rapidamente procuramos alguém a quem imputar a culpa, alguém a quem acusamos de tudo e mais alguma coisa... E Deus fica tantas vezes e tão rapidamente nesta lista de «culpados»...
Mas, ao contrário do que nós Lhe fazemos, Ele não nos abandona, nem nos momentos mais difíceis. É como a mãe carinhosa, que se gosta de ver o seu filho a brincar e a crescer, muito mais tempo passa junto dele, preocupada, de olhar fixo, quando ele está doente...
Deus, pela sua misericórdia, não nos abandona e espera de nós a atitude de quem acredita e de quem se dispõe a descobri-l’O cada vez mais, como Pedro, que responde à pergunta de Jesus «e vós, quem dizeis que Eu sou?», dizendo: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo»...
E faz-nos constantemente descobrir o Seu Amor, ainda que às vezes nos pareça incompreensível, como nos lembra São Paulo, na sua carta aos Romanos, ao dizer: «como são insondáveis os seus desígnios e incompreensíveis os seus caminhos!»...
Que o Senhor a todos abençoe...
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Sinais da Palavra A Tempo Comum 20
Um convite, um chamamento irrevogável, que não desiste, mesmo quando nós não damos resposta...
Mas, um chamamento que vem acompanhado de dons, também eles irrevogáveis, também eles à espera da nossa aceitação e vivência, porque Deus não desiste de cada um de nós, esperando sempre que procuremos a sua misericórdia, como lembrava São Paulo, na sua Carta aos Romanos.
E este convite que Deus faz é universal, aberto a todos os homens que, pela fé, o aceitem e queiram fazer parte deste número dos servidores de Deus, daqueles que O procuram de todo o coração, que acreditam de uma forma tão forte que não se deixam demover dessa mesma procura...
E, às vezes, é preciso insistir, como a mulher do evangelho. Não desistir, mesmo quando parece que não somos ouvidos. Argumentar, mesmo perante uma resposta que parece adversa...
E continuar a acreditar sempre... E lutar sempre por aquilo em que se acredita... E esperar, mesmo contra todas as esperanças...
E reconhecer que Jesus se compadece de nós, nos acompanha por cada um dos nossos caminhos...
Que o Senhor a todos abençoe...
Mas, um chamamento que vem acompanhado de dons, também eles irrevogáveis, também eles à espera da nossa aceitação e vivência, porque Deus não desiste de cada um de nós, esperando sempre que procuremos a sua misericórdia, como lembrava São Paulo, na sua Carta aos Romanos.
E este convite que Deus faz é universal, aberto a todos os homens que, pela fé, o aceitem e queiram fazer parte deste número dos servidores de Deus, daqueles que O procuram de todo o coração, que acreditam de uma forma tão forte que não se deixam demover dessa mesma procura...
E, às vezes, é preciso insistir, como a mulher do evangelho. Não desistir, mesmo quando parece que não somos ouvidos. Argumentar, mesmo perante uma resposta que parece adversa...
E continuar a acreditar sempre... E lutar sempre por aquilo em que se acredita... E esperar, mesmo contra todas as esperanças...
E reconhecer que Jesus se compadece de nós, nos acompanha por cada um dos nossos caminhos...
Que o Senhor a todos abençoe...
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Sinais da Palavra A Tempo Comum 19
Quantas tempestades, quantos ventos contrários, não enfrentámos já... quantas vezes não nos sentimos também a «afundar», sem qualquer réstea de esperança, apenas ainda mais curvados pelo peso da dúvida e da descrença...
Afinal, continuamos à procura de Deus nos grandes momentos, naquilo que é demasiado extraordinário, no que espanta e nos derruba... Olhando para a profecia de Isaías, na primeira leitura, procuramos Deus nos ventos tempestuosos, nos terramotos e nos fogos desta vida... E esquecemos que Ele sempre está presente na nossa vida como brisa suave, que refresca e dá alento... E esquecemo-nos de sentir essa mesma brisa, essa mesma presença...
E, como Pedro, até nos assustamos com essa mesma presença, e sentimos a necessidade de provar que é mesmo Ele, Jesus, que vem até nós, para acalmar tempestades e acompanhar-nos a cada instante...
E quando precisamos de acreditar para nos mantermos «à superfície», para não nos afundarmos no pessimismo, começamos a duvidar e a deixar-nos engolir pelas águas revoltas que à nossa volta vão crescendo, perdendo rumos e forças na caminhada do dia-a-dia...
Mas, Jesus, estende-nos sempre a «mão» que não nos deixa afogar... E, acreditando, também nós sentimos a sua força que não nos deixa «ir ao fundo», mas nos faz regressar ao barco que é a Igreja, que segue o seu rumo para a eternidade...
E também hoje Ele nos diz: «Tende confiança. Sou eu. Não temais»...
Que o Senhor a todos abençoe...
Afinal, continuamos à procura de Deus nos grandes momentos, naquilo que é demasiado extraordinário, no que espanta e nos derruba... Olhando para a profecia de Isaías, na primeira leitura, procuramos Deus nos ventos tempestuosos, nos terramotos e nos fogos desta vida... E esquecemos que Ele sempre está presente na nossa vida como brisa suave, que refresca e dá alento... E esquecemo-nos de sentir essa mesma brisa, essa mesma presença...
E, como Pedro, até nos assustamos com essa mesma presença, e sentimos a necessidade de provar que é mesmo Ele, Jesus, que vem até nós, para acalmar tempestades e acompanhar-nos a cada instante...
E quando precisamos de acreditar para nos mantermos «à superfície», para não nos afundarmos no pessimismo, começamos a duvidar e a deixar-nos engolir pelas águas revoltas que à nossa volta vão crescendo, perdendo rumos e forças na caminhada do dia-a-dia...
Mas, Jesus, estende-nos sempre a «mão» que não nos deixa afogar... E, acreditando, também nós sentimos a sua força que não nos deixa «ir ao fundo», mas nos faz regressar ao barco que é a Igreja, que segue o seu rumo para a eternidade...
E também hoje Ele nos diz: «Tende confiança. Sou eu. Não temais»...
Que o Senhor a todos abençoe...
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