Se o mundo inteiro é para Deus como um grão de areia na balança, como a gota de orvalho que de manhã cai sobre a terra, o homem perde o seu teimoso orgulho, como ínfima parte dessa mesma imensidão...
Mas logo o livro da Sabedoria nos lembra que, mesmo infinitamente pequenos, cada um de nós é amado por Deus, ao dizer: «Vós amais tudo o que existe e não odiais nada do que fizestes». E acrescenta o valor do perdão: «Mas a todos perdoais, porque tudo é vosso».
E como Jesus nos mostra este rosto tornado humano do perdão de Deus. Como a sua predilecção se volta para os pecadores, para os esquecidos da sociedade. Como o seu olhar se volta para o pequeno Zaqueu, que, subindo à árvore, O procurava ver...
E é Jesus que toma a iniciativa do perdão, ao dizer: «Eu hoje devo ficar em tua casa». E hoje nos diz a cada um de nós: «devo ficar no teu coração, na tua vida»... Mas, esta iniciativa de Jesus, este olhar de perdão, tem de levar a uma transformação da vida, como Zaqueu mudou o seu próprio olhar, dando e restituindo a quem tinha prejudicado. E como também nós temos tanto a mudar, pela força deste mesmo perdão que nos é dado...
Quanto à vinda gloriosa do Senhor é São Paulo que nos recorda: «não vos deixeis abalar facilmente, nem alarmar...». É com esperança que também nós dizemos: «Vem, Senhor Jesus»!
Que o Senhor a todos abençoe...
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