É rodeado pelas multidões, pelos discípulos que com Ele querem aprender, que Jesus nos dá a magna carta, a realidade suprema das Bem-aventuranças...
Caminhos de felicidade eterna, que são contrários às pequenas e passageiras alegrias propostas pelo mundo.
Para quem quer ser feliz para sempre, ser bem-aventurado, ser santo, as Bem-aventuranças são o caminho a seguir:
Ser pobre, para receber a verdadeira e única riqueza...
Ser humilde, para alcançar a grandeza de possuir a eternidade...
Chorar, para que a consolação venha de Deus...
Ter fome e sede de justiça, para se saciar em pleno no Reino de Deus...
Usar de misericórdia, para que também a saiba receber...
Ser puro de coração, para ver a Deus face a face...
Promover a paz, para ser um com o Pai, na eternidade, como filhos...
Ser perseguido por amor da justiça, para que por esse mesmo amor alcance a verdadeira liberdade em Deus...
E viver desta forma, apenas porque sabemos que a recompensa, essa verdadeira santidade, será imensamente maior em nós...
Que o Senhor a todos abençoe...
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Sinais da Palavra Tempo Comum 31
Se o mundo inteiro é para Deus como um grão de areia na balança, como a gota de orvalho que de manhã cai sobre a terra, o homem perde o seu teimoso orgulho, como ínfima parte dessa mesma imensidão...
Mas logo o livro da Sabedoria nos lembra que, mesmo infinitamente pequenos, cada um de nós é amado por Deus, ao dizer: «Vós amais tudo o que existe e não odiais nada do que fizestes». E acrescenta o valor do perdão: «Mas a todos perdoais, porque tudo é vosso».
E como Jesus nos mostra este rosto tornado humano do perdão de Deus. Como a sua predilecção se volta para os pecadores, para os esquecidos da sociedade. Como o seu olhar se volta para o pequeno Zaqueu, que, subindo à árvore, O procurava ver...
E é Jesus que toma a iniciativa do perdão, ao dizer: «Eu hoje devo ficar em tua casa». E hoje nos diz a cada um de nós: «devo ficar no teu coração, na tua vida»... Mas, esta iniciativa de Jesus, este olhar de perdão, tem de levar a uma transformação da vida, como Zaqueu mudou o seu próprio olhar, dando e restituindo a quem tinha prejudicado. E como também nós temos tanto a mudar, pela força deste mesmo perdão que nos é dado...
Quanto à vinda gloriosa do Senhor é São Paulo que nos recorda: «não vos deixeis abalar facilmente, nem alarmar...». É com esperança que também nós dizemos: «Vem, Senhor Jesus»!
Que o Senhor a todos abençoe...
Mas logo o livro da Sabedoria nos lembra que, mesmo infinitamente pequenos, cada um de nós é amado por Deus, ao dizer: «Vós amais tudo o que existe e não odiais nada do que fizestes». E acrescenta o valor do perdão: «Mas a todos perdoais, porque tudo é vosso».
E como Jesus nos mostra este rosto tornado humano do perdão de Deus. Como a sua predilecção se volta para os pecadores, para os esquecidos da sociedade. Como o seu olhar se volta para o pequeno Zaqueu, que, subindo à árvore, O procurava ver...
E é Jesus que toma a iniciativa do perdão, ao dizer: «Eu hoje devo ficar em tua casa». E hoje nos diz a cada um de nós: «devo ficar no teu coração, na tua vida»... Mas, esta iniciativa de Jesus, este olhar de perdão, tem de levar a uma transformação da vida, como Zaqueu mudou o seu próprio olhar, dando e restituindo a quem tinha prejudicado. E como também nós temos tanto a mudar, pela força deste mesmo perdão que nos é dado...
Quanto à vinda gloriosa do Senhor é São Paulo que nos recorda: «não vos deixeis abalar facilmente, nem alarmar...». É com esperança que também nós dizemos: «Vem, Senhor Jesus»!
Que o Senhor a todos abençoe...
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Sinais da Palavra Tempo Comum 30
«Meu Deus...»
Assim começam tantas das nossas preces, dos nossos desabafos, das nossas admirações...
Mas, o que se segue, terá a marca da humildade de quem se reconhece pequeno e por isso se volta para a força de um Deus que ama, ou a altivez de quem quer comprar esse mesmo amor, querendo lembrar a Deus o que Ele já conhece, todas as coisas boas que faz?
Afinal, o que é verdadeiramente rezar? Elevar o nosso coração até Deus, sem artifícios ou máscaras criadas ou elevar o orgulho de quem se julga merecedor, mediante tudo o que já vive, de quem julga poder exigir de Deus seja o que for?
Logo, desde o Antigo Testamento, nos é dito: «A oração do humilde atravessa as nuvens e não descansa enquanto não chega ao seu destino». E é assim que devemos aprender a rezar, com essa mesma humildade de quem não vive apenas para «impressionar a Deus», numa vida vazia de sentido, mas de quem tudo faz e vive, apenas pela força do amar...
Para que no final, depois de uma vida em que tudo é uma constante oferta ao Amor de Deus, esse Amor que nos dá até a própria vida, possamos dizer como São Paulo: «Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé».
Que o Senhor a todos abençoe...
Assim começam tantas das nossas preces, dos nossos desabafos, das nossas admirações...
Mas, o que se segue, terá a marca da humildade de quem se reconhece pequeno e por isso se volta para a força de um Deus que ama, ou a altivez de quem quer comprar esse mesmo amor, querendo lembrar a Deus o que Ele já conhece, todas as coisas boas que faz?
Afinal, o que é verdadeiramente rezar? Elevar o nosso coração até Deus, sem artifícios ou máscaras criadas ou elevar o orgulho de quem se julga merecedor, mediante tudo o que já vive, de quem julga poder exigir de Deus seja o que for?
Logo, desde o Antigo Testamento, nos é dito: «A oração do humilde atravessa as nuvens e não descansa enquanto não chega ao seu destino». E é assim que devemos aprender a rezar, com essa mesma humildade de quem não vive apenas para «impressionar a Deus», numa vida vazia de sentido, mas de quem tudo faz e vive, apenas pela força do amar...
Para que no final, depois de uma vida em que tudo é uma constante oferta ao Amor de Deus, esse Amor que nos dá até a própria vida, possamos dizer como São Paulo: «Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé».
Que o Senhor a todos abençoe...
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Sinais da Palavra Tempo Comum 29
«Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a terra?»
Primeiro, a certeza de que o Senhor virá e a sua vinda será justiça para todos, mesmo para os mais desprotegidos, para os esquecidos de uma sociedade onde até a justiça parece comprada.
Mas, fica a dúvida: será que existe fé? Essa mesma atitude de quem espera, de quem aguarda com todo o coração essa mesma vinda, com a paciência e a perseverança de quem não se deixa vencer pelas injustiças, mas pede a vinda da Justiça, mas une a sua voz à oração da Igreja, ao dizer «Vem, Senhor Jesus!»?
A nossa resposta, mais do que dizer que acreditamos, é a resposta da forma como vivemos, como esperamos essa mesma vinda, acolhendo-a cada vez mais e fazendo da nossa oração a atitude de esperança. Oração de quem não se deixa vencer pelo cansaço, de quem não «baixa os braços» como Moisés, mas acredita no auxílio, na força que vem do Senhor. Oração de quem insiste sem desistir como a viúva do evangelho. Oração de quem sabe esperar...
E, aprendamos com a Palavra, que escutamos cada domingo, que devemos conhecer um pouco mais, aceitando o conselho de São Paulo. Palavra, que ensina, persuade, corrige e forma, não apenas os outros, mas começando por nós próprios...
Que o Senhor a todos abençoe...
Primeiro, a certeza de que o Senhor virá e a sua vinda será justiça para todos, mesmo para os mais desprotegidos, para os esquecidos de uma sociedade onde até a justiça parece comprada.
Mas, fica a dúvida: será que existe fé? Essa mesma atitude de quem espera, de quem aguarda com todo o coração essa mesma vinda, com a paciência e a perseverança de quem não se deixa vencer pelas injustiças, mas pede a vinda da Justiça, mas une a sua voz à oração da Igreja, ao dizer «Vem, Senhor Jesus!»?
A nossa resposta, mais do que dizer que acreditamos, é a resposta da forma como vivemos, como esperamos essa mesma vinda, acolhendo-a cada vez mais e fazendo da nossa oração a atitude de esperança. Oração de quem não se deixa vencer pelo cansaço, de quem não «baixa os braços» como Moisés, mas acredita no auxílio, na força que vem do Senhor. Oração de quem insiste sem desistir como a viúva do evangelho. Oração de quem sabe esperar...
E, aprendamos com a Palavra, que escutamos cada domingo, que devemos conhecer um pouco mais, aceitando o conselho de São Paulo. Palavra, que ensina, persuade, corrige e forma, não apenas os outros, mas começando por nós próprios...
Que o Senhor a todos abençoe...
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Sinais da Palavra Tempo Comum 28
Jesus lembrou-o várias vezes nas suas palavras: «nenhum profeta é bem recebido na sua terra». São João, no prólogo do seu evangelho, também o reconhece: «veio para o que era seu e os seus não O receberam». E hoje, num contexto próprio da gratidão de um estrangeiro, perante a ingratidão de outros 9 leprosos israelitas também curados, Jesus diz-nos: «Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?»...
Porque, na nossa mentalidade, a gratidão só se manifesta para os de fora, para aqueles a quem se deve agradecer até pelas ditas «normas sociais». Parece quase ridículo termos de agradecer, de mostrar o nosso apreço e gratidão para os mais próximos, como se todas as acções e toda a sua vida fossem apenas uma obrigação para connosco, algo que está já predefinido e assim tem de acontecer, logo, sem necessidade até do mais básico sorriso de retribuição...
E, esta mentalidade, faz-nos até pensar a nossa relação com Deus nos mesmos modos. Não precisamos de agradecer aquilo que pensamos nosso por direito, que julgamos ser-nos devido... Parece que as nossas orações e a nossa fé são já motivos mais do que suficientes para o que recebemos, quase que uma obrigação que impomos a Deus... Até na forma como habitualmente pedimos...
E encerramos o Evangelho e a nossa fé a essa «obrigação» a que temos direito. E esquecemos que a fé, como nos lembra São Paulo, é mais uma missão do que um direito.. Mas, recordemos com gratidão as suas palavras, sinais dessa mesma gratuidade de Deus: «Se morremos com Cristo, também com Ele viveremos...»
Que o Senhor a todos abençoe...
Porque, na nossa mentalidade, a gratidão só se manifesta para os de fora, para aqueles a quem se deve agradecer até pelas ditas «normas sociais». Parece quase ridículo termos de agradecer, de mostrar o nosso apreço e gratidão para os mais próximos, como se todas as acções e toda a sua vida fossem apenas uma obrigação para connosco, algo que está já predefinido e assim tem de acontecer, logo, sem necessidade até do mais básico sorriso de retribuição...
E, esta mentalidade, faz-nos até pensar a nossa relação com Deus nos mesmos modos. Não precisamos de agradecer aquilo que pensamos nosso por direito, que julgamos ser-nos devido... Parece que as nossas orações e a nossa fé são já motivos mais do que suficientes para o que recebemos, quase que uma obrigação que impomos a Deus... Até na forma como habitualmente pedimos...
E encerramos o Evangelho e a nossa fé a essa «obrigação» a que temos direito. E esquecemos que a fé, como nos lembra São Paulo, é mais uma missão do que um direito.. Mas, recordemos com gratidão as suas palavras, sinais dessa mesma gratuidade de Deus: «Se morremos com Cristo, também com Ele viveremos...»
Que o Senhor a todos abençoe...
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Sinais da Palavra Tempo Comum 27
«Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de caridade e de moderação.»
Estas palavras de São Paulo fazem pensar; afinal somos fracas testemunhas deste mesmo espírito de fortaleza que recebemos, quando vivemos timidamente a nossa fé, num mundo que diz «não acreditar»... é tão mais fácil seguir essa mesma corrente e viver de uma forma escondida a nossa fé...
E pensar em caridade num cenário de injustiça constante? Quando a violência é forma natural de trato entre os homens, clamar contra ela e tentar mudar seja o que for nos comportamentos? Quando são os violentos, os opressores que são donos e senhores do mundo? Mas, a justiça de Deus, a que não é feita nos tribunais, nem se mede pela força, mas sim pelo perdão e pelo verdadeiro Amor, de quem se dá sem medidas, «há-de vir e não tardará», como lembra o profeta.
Sem perder a esperança, mas aprendendo a esperar, com a certeza de quem sabe o que verdadeiramente espera, o cristão deve viver a sua fé, pedindo ao Senhor, como os Apóstolos: «Aumenta a nossa fé». Afinal, como lembra Jesus, é preciso acreditar com confiança: isso é que faz crescer e fortalece a nossa fé.
E depois de todo o esforço, de toda uma vida de trabalhos e preocupações, dizer com toda a naturalidade de quem sente que cumpriu a sua missão: «somos inúteis servos; fizemos o que devíamos fazer».
Que o Senhor a todos abençoe...
Estas palavras de São Paulo fazem pensar; afinal somos fracas testemunhas deste mesmo espírito de fortaleza que recebemos, quando vivemos timidamente a nossa fé, num mundo que diz «não acreditar»... é tão mais fácil seguir essa mesma corrente e viver de uma forma escondida a nossa fé...
E pensar em caridade num cenário de injustiça constante? Quando a violência é forma natural de trato entre os homens, clamar contra ela e tentar mudar seja o que for nos comportamentos? Quando são os violentos, os opressores que são donos e senhores do mundo? Mas, a justiça de Deus, a que não é feita nos tribunais, nem se mede pela força, mas sim pelo perdão e pelo verdadeiro Amor, de quem se dá sem medidas, «há-de vir e não tardará», como lembra o profeta.
Sem perder a esperança, mas aprendendo a esperar, com a certeza de quem sabe o que verdadeiramente espera, o cristão deve viver a sua fé, pedindo ao Senhor, como os Apóstolos: «Aumenta a nossa fé». Afinal, como lembra Jesus, é preciso acreditar com confiança: isso é que faz crescer e fortalece a nossa fé.
E depois de todo o esforço, de toda uma vida de trabalhos e preocupações, dizer com toda a naturalidade de quem sente que cumpriu a sua missão: «somos inúteis servos; fizemos o que devíamos fazer».
Que o Senhor a todos abençoe...
Assinar:
Postagens (Atom)